DREX
Drex é o nome da moeda digital oficial do Brasil, também conhecida como Real Digital (ou CBDC, Central Bank Digital Currency, em inglês). Ela é uma versão eletrônica do Real, emitida e regulada pelo Banco Central do Brasil, tendo o mesmo valor da moeda física (1 Drex = 1 Real).
O nome "Drex" é uma combinação de letras que representam suas características:
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D: de digital
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R: de real
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E: de eletrônico
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X: transmite a ideia de modernidade, conexão e faz uma alusão ao Pix.
Como funciona:
O Drex opera em uma plataforma baseada em tecnologia de registro distribuído (DLT, similar ao blockchain), o que promete trazer mais segurança, eficiência e transparência para as transações financeiras. Diferentemente do Pix, que é um meio de pagamento instantâneo para o varejo, o Drex é uma moeda digital em si e é mais voltado para operações financeiras mais complexas, como:
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Transações condicionadas: Permite que o dinheiro e um ativo (como um imóvel ou veículo) sejam trocados simultaneamente. Se uma das partes não cumprir o acordo, tanto o dinheiro quanto o ativo voltam para seus respectivos donos.
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Contratos inteligentes: Possibilita a criação de serviços financeiros automatizados e programáveis, o que pode reduzir custos e burocracia em operações como empréstimos (com parcelas cobradas automaticamente, por exemplo) ou a tokenização de ativos.
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Novos modelos de negócios: Espera-se que o Drex fomente o desenvolvimento de novos prestadores de serviços e modelos de negócios no setor financeiro.
Principais pontos a saber:
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Não substituirá o dinheiro em espécie nem o Pix: O Drex será complementar, coexistindo com as formas de pagamento atuais. O dinheiro físico continuará sendo emitido, e o Pix continuará sendo a principal ferramenta para pagamentos instantâneos do dia a dia.
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Acesso via intermediários: Para ter acesso à plataforma Drex e realizar transações, o usuário precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco.
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Fase de testes: O projeto está em fase de testes (Piloto Drex) desde 2023, com previsão de lançamento para o final de 2025 ou início de 2026. Os testes atuais não envolvem clientes ou ativos reais, mas sim simulações para garantir a privacidade e segurança das operações.
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Não é uma criptomoeda: Embora utilize tecnologia similar às criptomoedas, o Drex é uma moeda oficial e centralizada, emitida e regulada pelo Banco Central do Brasil, o que garante sua estabilidade e segurança jurídica, diferentemente das criptomoedas que são descentralizadas e não possuem um regulador.