Mercado imobiliário
O ano começou com uma expectativa positiva quanto ao mercado imobiliário no Brasil. Apesar de o contexto macroeconômico do primeiro semestre ter balançado a confiança de alguns do setor, a situação no mês de setembro tem se mostrado positiva, impulsionada por diversos fatores.
A queda da taxa Selic é um dos principais motores desse otimismo, facilitando o acesso ao crédito e tornando o financiamento imobiliário mais acessível. Essa redução nas taxas de juros, com um controle maior da inflação, tende a aquecer o setor e a aumentar a demanda, especialmente entre compradores que dependem de financiamentos para adquirir imóveis.
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida também ganhou força, com novos limites de renda e valores de imóveis que expandem o acesso a moradias populares. Isso tem estimulado tanto construtoras quanto compradores a entrarem no mercado, especialmente no segmento de baixa renda.
Outro destaque é a crescente presença de fontes alternativas de crédito, como fundos de investimento e LCI's, que superaram a tradicional caderneta de poupança em 2023, proporcionando mais opções de financiamento. Além disso, as tendências de sustentabilidade e a incorporação de novas tecnologias, como realidade virtual e automação nas transações, continuam moldando o setor, tornando-o mais ágil e eficiente.
No entanto, desafios permanecem, como a possível instabilidade econômica e a pressão do cenário global, que pode impactar a inflação e os custos de insumos para construção. No geral, as perspectivas têm sido de crescimento moderado e oportunidades, especialmente se a economia continuar a se estabilizar.