Venda da Copel

Venda da Copel

Após muitos anos de negociação e certa polêmica, foi concretizada a venda da Copel. Os primeiros passos para a privatização da empresa foram dados quando o Itaú e Governo do Paraná entraram em acordo sobre uma dívida que envolvia o Banestado e ações da Copel que há mais de 20 anos foram dadas como garantia – o montante que era de 4,5 bilhões caiu para 1,7 bilhões. Soma-se ainda, que a ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná), em novembro passado, autorizou a privatização da Copel, estipulando, todavia, que nenhum acionista tenha mais de 10% do capital volante e que o Governo do Paraná tenha poder de voto com a golden share.

O governo atual, que antes negou a privatização, volta ao que Jaime Lerner tentou há mais de 20 anos: porém, na época, analisando que seria mal negócio e com a pressão popular, recuou. Os lucros atuais não foram, igualmente, vantajosos ao Paraná. Dos 5,4 bilhões da venda, cerca de 2 bilhões ficou para acionistas minoritários.  Já que o montante de dívida da Copel para o Banco Itaú fechou em 1,7 bilhões, o lucro da venda gira em 1.2 bilhões, inferior aos valores expostos como um grande lucro.

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