Fomento Paraná reduz juros para operações de microcrédito

Fomento Paraná reduz juros para operações de microcrédito

Foto: Jaelson Lucas

A Fomento Paraná anunciou a redução nas taxas de juros nas operações de microcrédito, tanto para contratações normais quanto para o Banco da Mulher Paranaense. As taxas foram reduzidas em 3 pontos percentuais, o que representa 15,4% no microcrédito normal e até 22,4% na linha exclusiva para o público feminino.

A menor taxa de juros do microcrédito, que era de 1,49% ao mês, cai para 1,28% para clientes com menor risco de crédito, classificados como bons pagadores, e também empreendedores que fazem cursos de capacitação gerencial do Sebrae-PR ou do Bom Negócio Paraná. Já em relação ao Banco da Mulher, o índice passa de 0,98% para 0,76%, uma variação de 22,4%.

A redução nas taxas do microcrédito foi anunciada pelo diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, durante reunião do secretariado, terça-feira (12), no Palácio Iguaçu.“O Governo do Estado procura colaborar com quem quer gerar riquezas, emprego e renda no Paraná. Essa diminuição dos juros acompanha uma tendência nacional e vem em boa hora para impulsionar ainda mais a economia paranaense”, destacou o vice-governador Darci Piana.

O microcrédito é o segmento que apresenta maior procura e maior volume de operações na Fomento Paraná. Segundo Neves, foram liberados R$ 357 milhões em 34 mil contratos nos últimos dez anos. O volume passou de R$ 10,4 milhões contratados em 2010 para R$ 62,1 milhões em 2019, quando foram firmados mais de 5.300 contratos.

Banco da Mulher

Em relação ao Banco da Mulher, o índice passa de 0,98% para 0,76%, uma variação de 22,4%. O programa, lançado pelo governador Ratinho Junior no ano passado, possui atualmente 1.171 contratos em vigor, representando um crédito de R$ 14,8 milhões já colocado no mercado. “É um elemento muito importante para manter o ambiente favorável da economia no Estado”, destaca Heraldo Neves.

De acordo com ele, a justificativa para a redução é que o Governo Federal baixou a taxa Selic, de 6,50% ao ano, mesma época do ano passado, para 4,25% anunciados na semana passada. A expectativa de inflação também está mais baixa, caminhando para fechar 2020 em torno de 3,25%.

“A decisão de redução das nossas taxas considera uma leitura do mercado de crédito e acompanha os custos de captação de recursos, que também estão em queda”, explica Neves.

Fonte: AEN

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